domingo, 15 de outubro de 2006

Mentira até na biografia

A candidata Yeda apelou para a mentira pura no debate da TVCom. Levou à risca a técnica de Goebbels, de que a mentira repetida um milhão de vezes se transforma em verdade.

Num dos seus muito auto-elogios, a deputada disse que se orgulhava dos 30 anos de trabalho docente na UFRGS.

Mas a verdade é que ela trabalhou por apenas 22 anos na Universidade, no período de 1971 a 1993. E se aposentou aos 49 anos de idade.

Vale lembrar: no Congresso a deputada votou contra os servidores públicos e os trabalhadores da iniciativa privada em matérias como o tempo de contribuição e a idade mínima de aposentadoria. Pela regra que aprovou para todo o povo, a própria candidata não poderia ter se aposentado.

Qual a relevância no registro feito pela candidata, de que se aposentou depois de 30 anos de trabalho? Se tornar uma pessoa comum, alguém igual a todos e por isso mesmo portadora de propostas críveis, capazes de atribuírem credibilidade ao engodo eleitoral.

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