sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Olívio soma para o Rio Grande

Com a vitória de Lula praticamente assegurada, a disputa gaúcha exige uma reflexão adicional: como seria o Rio Grande governado por Olívio ou por Yeda no segundo governo Lula?

O programa de Olívio articula a dimensão regional com a perspectiva nacional de desenvolvimento – tanto nos aspectos econômicos, de infra-estrutura como na ampliação e consolidação dos direitos sociais.

Há uma complementariedade natural entre os programas de Lula e de Olívio, até mesmo porque muitas experiências desenvolvidas no governo Olívio inspiraram a implementação de políticas públicas no governo Lula. É o caso, por exemplo, do Família Cidadã/Bolsa-Família, do estímulo à Economia Solidária, Primeiro Emprego, Seguro Agrícola, alfabetização com o MOVA, energia eólica e outras iniciativas.

Olívio tem destacado que os avanços que estão ocorrendo com Lula no RS serão potencializados no seu governo, porque haverá confluência de esforços e adição de recursos financeiros, técnicos e operacionais.

Muitas obras ganharão impulso e ritmo forte de realização. Serão estradas construídas, consertadas e duplicadas; usinas de Bioenergia, construídas, fortalecimento da agricultura, avanço em semicondutores, biotecnologia, telecomunicações, transportes e novas tecnologias, fortalecimento do SUS, da educação, mais Bolsa-Família, trabalho e emprego para todo o povo gaúcho.

Além disso, Lula já manifestou receptividade à proposta de Olívio de renegociação da dívida – que Yeda não renegociaria, pois considera o atual comprometimento das receitas com a dívida um “bombom” deixado por Britto e FHC. Com a negociação de Olívio, haverá uma economia de R$ 600 milhões que permitirão novos investimentos e mais aplicações em áreas sociais.

Olívio governador representa uma soma positiva para o Rio Grande. Quando governou o Rio Grande, Olívio obteve condições favoráveis junto ao governo federal quando FHC fazia oposição ao Estado e nunca visitou o Rio Grande. Governar o Rio Grande outra vez, porém com Lula na presidência, abre a possibilidade concreta de que o desenvolvimento do país seja fortemente potencializado aqui.

A trajetória de Yeda e do PSDB/PFL, de gerar conflito aberto com as forças que pertencem a outro campo ideológico, indica que num eventual governo da candidata o Rio Grande teria prejuízos importantes.

Governar é exercer, acima de tudo, o diálogo, a tolerância e buscar o consenso ao interior da sociedade e na relação com os entes federados. Neste ponto a coligação de Yeda dá mostras reiteradas da sua incapacidade genética, e faria muito mal ao Rio Grande.

Nenhum comentário: