A revelação da conversa que o controvertido Coronel Mendes, do tucano governo gaúcho de Yeda Crusius, manteve com o não menos controvertido Chico Fraga, integrante do tucano governo canoense de Ronchetti, é estarrecedora e esclarecedora.
Estarrece pelo fato de que o Coronel, um aparente linha-dura-moralista-da-ordem-e-dos-bons-modos, desfrutando de considerável intimidade, pediu favor a um agente público que, ao que se vê, é um verdadeiro “globtrotter” em escândalos e irregularidades com verbas públicas e que, presumivelmente, tem força e poder junto ao governo Yeda. E também influência para indicar uma espécie de Mariza Abreu da segurança pública – alguém com arrogância, violência, soberba, truculência, inaptidão ao diálogo e autonomia para afrontar permanentemente a sociedade.
E esclarece a simbiose que existe entre um suposto e alegado tipo de “jornalismo colunista” e o modus operandi de determinados segmentos conservadores. Este pseudo jornalismo em verdade se revela cada vez mais uma prática criminosa de atacar pessoas, destruir imagens públicas e infundir preconceitos contra pessoas de esquerda e organizações civis com as quais discordam politicamente.
Ao mesmo tempo que impressiona que tal comportamento “jornalístico” subsista impunemente, apavora a idéia de que seus autores comportem-se como verdadeiros psicopatas homicidas, movidos tão somente por ódio bruto contra inimigos imaginários.
A pergunta é: quem os sustenta?
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
O “subprime” chegou antes na Chácara das Pedras

Terá sido a governadora Yeda Crusius a primeira e rara brasileira a se beneficiar da corrosão do “subprime” nos Estados Unidos? [“subprime” = título imobiliário de alto risco que faz parte da orgia financeira especulativa].
Uma explicação plausível da ciência – a estas alturas do campeonato não é recomendável “comprar-se” as explicações do mercado, sobretudo o imobiliário – pode indicar que sim, a governadora fez um negócio da China: comprou por 700 – 800 mil reais, no final de 2006, a casa que em março de 2006 era anunciada por R$ 1,450 mil. Além da pechincha do preço, o Senhor Laranja, vendedor do imóvel , que paradoxalmente alegava razões de urgência para a venda a preços tão módicos, parcelou o pagamento.
Com a chegada definitiva dos efeitos da crise no Brasil, muitos amigos e pessoas conhecidas que residem na Chácara das Pedras e na Vila Jardim receiam que, a partir dos parâmetros da transação imobiliária feita pela governadora, seus imóveis sejam desvalorizados a ponto de terem de indenizar potenciais compradores.
domingo, 7 de dezembro de 2008
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