quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Chico Fraga, Coronel Mendes e um certo tipo de mídia

A revelação da conversa que o controvertido Coronel Mendes, do tucano governo gaúcho de Yeda Crusius, manteve com o não menos controvertido Chico Fraga, integrante do tucano governo canoense de Ronchetti, é estarrecedora e esclarecedora.

Estarrece pelo fato de que o Coronel, um aparente linha-dura-moralista-da-ordem-e-dos-bons-modos, desfrutando de considerável intimidade, pediu favor a um agente público que, ao que se vê, é um verdadeiro “globtrotter” em escândalos e irregularidades com verbas públicas e que, presumivelmente, tem força e poder junto ao governo Yeda. E também influência para indicar uma espécie de Mariza Abreu da segurança pública – alguém com arrogância, violência, soberba, truculência, inaptidão ao diálogo e autonomia para afrontar permanentemente a sociedade.

E esclarece a simbiose que existe entre um suposto e alegado tipo de “jornalismo colunista” e o modus operandi de determinados segmentos conservadores. Este pseudo jornalismo em verdade se revela cada vez mais uma prática criminosa de atacar pessoas, destruir imagens públicas e infundir preconceitos contra pessoas de esquerda e organizações civis com as quais discordam politicamente.
Ao mesmo tempo que impressiona que tal comportamento “jornalístico” subsista impunemente, apavora a idéia de que seus autores comportem-se como verdadeiros psicopatas homicidas, movidos tão somente por ódio bruto contra inimigos imaginários.

A pergunta é: quem os sustenta?

2 comentários:

Remindo disse...

Mais um pouco vão descobrir que a brabeza do coronel é falta de homem.

Leandro Figueiredo disse...

Esse tipo de ataque as pessoas eu repudio muito. Por que não atacar apenas quem realmente são os verdadeiros inimigos da Humanidade?