sábado, 21 de outubro de 2006

O preço do atraso Yeda

Nos contratos do Polão de Britto, Yeda e Padilha, as tarifas praticadas seriam de R$ 5,30 [um sentido] e R$ 10,60 [dois sentidos] para automóveis e de R$ 60,00 [um sentido] e R$ 120,00 [dois sentidos] para caminhões e ônibus. As empresas concessionárias poderiam cobrar estes valores sem ter a obrigação de fazerem qualquer investimento ou obra substantiva, salvo as praças de pedágios, a pintura e pequenos retoques na pista. Somente no décimo primeiro ano construiriam uma parte da Rodovia do Parque, com uma partezinha da dinheirama usurpada dos usuários [ou otários]. Um absurdo!

Um estudante da Unisinos com residência em Porto Alegre, por exemplo, gastaria diariamente no mínimo R$ 10,60 em pedágio durante 10 anos. Só a partir do décimo primeiro ano veria a estrada melhorada. Ao longo de dez anos, faria sua graduação, especialização, mestrado e doutorado sem que a estrada estivesse melhorada, mas já teria repassado R$ 25.652,00 às concessionárias.


Para um caminhão que fosse de Caxias do Sul até Passo Fundo ou de Caxias até o Litoral, por exemplo, pagaria R$ 240,00 à vista em pedágios e veria melhorias somente a longuíssimo prazo, quando o caminhão já estaria no ferro velho.

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