terça-feira, 17 de outubro de 2006

O mito da partidarização da Brigada

Na campanha Yeda repete os mantras preconceituosos criados pela direita e difundidos pela mídia ainda durante o governo Olívio. Um deles é o da “partidarização da Brigada”. É uma conversa que não passa de mistificação.

A administração da BM foi técnica, profissional. Foram repostos 3.800 brigadianos dos mais de 6 mil demitidos no PDV que o PSDB fez com Britto.

A BM recebeu treinamento permanente nas áreas de inteligência e integração. E os servidores foram equipados e valorizados. As promoções por antiguidade foram 72% do total das promoções havidas.

Durante a gestão do bloco do PSDB na Brigada, fizeram mais promoções por merecimento do que por antiguidade para favorecer os correligionários – isso sim é partidarizar.

Acusar a Brigada de partidarizada por atuar com planejamento, preparo, diálogo e de cumprir a lei sem violência contra os movimentos sociais, é um tremendo absurdo.

No governo Rigotto, do qual a deputada fez parte, ressuscitaram a cultura da truculência, e por desmando de setores minoritários do comando, um sindicalista foi morto numa manifestação social.

No atual governo, o coronel que foi comandante da Brigada pertence ao PSDB e foi candidato a deputado pelo partido nesta eleição. A cantilena da deputada Yeda, portanto, não passa de tentativa de difundir preconceitos e mentiras contra a experiência do governo Olívio, que iniciou um processo importante de integração entre as polícias e teve uma atuação fundada na inteligência e no planejamento das ações policiais.

Seria conveniente a deputada apresentar propostas concretas ao invés de atacar levianamente Olívio. Afinal de contas, O PSDB entende muito de partidarização na área da segurança. Junto com o desastre da política de segurança em São Paulo, criou um partido chamado PCC.

Um comentário:

Claudinha disse...

Cristóvão, é preciso situar as pessoas. Governos são eleitos a partir de candidatos filiados a partidos. Os partidos possuem seu programa partidário. Então, qual o governo não "partidariza", não é mesmo? Abraço!