Aconteceram três mudanças de secretário na SEMA devido a interesses partidários e eleitorais do PSDB. Isso causou a descontinuidade nos projetos e trabalhos da instituição, pois cada novo secretário impôs um jeito diferente de trabalhar e apadrinhou os correligionários mais próximos para tocar a Pasta.
Faz muito tempo que os servidores denunciam o esvaziamento da Secretaria e da FEPAM com a falta de técnicos, a saída de fiscais, a precariedade da estrutura e a descontinuidade de programas importantíssimos, como o Pró-Guaíba. Os laboratórios de análise, controle e monitoramento ambiental foram defasados e não permitem o trabalho adequado dos técnicos da área.
Além disso, há comentários de adoção de critérios políticos e não técnicos na fiscalização de empresas poluentes.
A catástrofe do Rio dos Sinos poderia ter sido evitada se a SEMA e a FEPAM não tivessem sido espezinhadas e partidarizadas na gestão do PSDB. A má gestão do partido de Yeda na área ambiental está na raiz do desastre do Rio dos Sinos, e é responsável por um dos maiores crimes ambientais já ocorridos no Rio Grande do Sul desde Hermenegildo, em 1977.
Este acontecimento prejudica um trabalho implementado por diversas gerações e sucessivos governos ao longo dos últimos 30 anos através de programas de recuperação ambiental e do Pró-Guaíba, por exemplo.
Quando a ação do PSDB pode ser comparada com a experiência concreta, na vida, pode-se ver o quanto é temerária. Na área ambiental, o jeito de Yeda governar já não é ameaça, é prejuízo gravíssimo. Além da má gestão e da visão equivocada de política ambiental, preocupa a posição da candidata de não repor funcionários em função das aposentadorias, o que vai afetar ainda mais as áreas de maior carência do serviço público, como de fiscalização ambiental e de segurança, saúde e educação e outras para o atendimento da população.
No governo Olívio a SEMA foi criada e a FEPAM qualificada e modernizada. Também foi criado o Código Estadual do Meio Ambiente, que estava a anos em discussão no Legislativo sem apoio do Executivo, que capacita a ação estatal no exercício da política ambiental.
Olívio enfrentou com competência o grave problema do Navio Bahamas, evitando a ocorrência de um desastre em Rio Grande. Isso foi possível porque realizou investimentos, valorizou os servidores e modernizou os laboratórios de análise e monitoramento ambiental.
A FEPAM e a SEMA são fundamentais para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande, e devem ser fortalecidas para agilizar procedimentos e colaborar para que as empresas e todos os emissores de poluentes se harmonizem com as normas ambientais.
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