No final de agosto, a Justiça mandou o atual governo devolver R$ 365 milhões das verbas que foram desviadas da saúde somente no ano de 2003.
Nos anos de 2004 e 2005, o governo estadual também deixou de aplicar na área os 12% que determina a Constituição Federal, causando um rombo de mais de R$ 1 bilhão de reais.
Na proposta de orçamento para 2007 que enviou à Assembléia Legislativa no último 15/09, Rigotto outra vez desrespeitou a Constituição [e principalmente o povo que mais precisa] e deixou faltando R$ 237 milhões no orçamento da saúde. Com isso, ao final do tsunami Rigotto, o SUS vai contabilizar um prejuízo de aproximadamente R$ 2 bilhões.
O Rio Grande do Sul, no ano de 2004, foi a unidade da federação com o pior índice de investimento na área de saúde, de acordo com a Nota Técnica 49/2006 do Ministério da Saúde. Aplicando apenas 6,1% da receita, Rigotto deixou o Rio Grande na lanterna neste verdadeiro "ranking da vida", posicionando-o muito abaixo do padrão de investimentos dos demais Estados, que variaram de 9% a 24%.
Além de retirar dinheiro da saúde, Rigotto desmontou o SUS ao abandonar projetos importantes criados no governo Olívio e que vinham dando certo pois permitiam o atendimento qualificado e resolutivo da população. Não faltam exemplos: a municipalização solidária, a regionalização hospitalar, a produção de medicamentos e o financiamento dos hospitais, casas de saúde e instituições comunitárias, filantrópicas e conveniadas do SUS.
Enquanto o governo estadual aplica menos de 6% do orçamento na área da saúde, os municípios gaúchos estão aplicando em média 19% e o governo Lula aumentou em R$ 400 milhões/ano o custeio dos serviços e ações do SUS no Estado. Isso quer dizer que quem de fato financia o SUS no Rio Grande do Sul são a União e os Municípios.
Ao mesmo
Como está acostumado a transferir a culpa de todos os males do Rio Grande a São Pedro ou ao governo federal, é provável que o candidato-governador culpe as pessoas que adoecem pela tragédia que causa à saúde.
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