Os sucessivos achicalhes políticos que se acompanham no Senado da República poderiam inspirar a discussão sobre o unicameralismo como item a compor a reforma política.
Afora os aspectos filosóficos, jurídicos e políticos que tal discussão importa, o patético pronunciamento do senador Joaquim Ruriz [assista aqui] seria ponto de partida para discutir-se a necessidade de existência da Câmara Alta.
O problema é que a reforma política não só não passará de uma meia-sola como abrirá brechas para que o tucanato aplique uma contra-reforma política criando os “distritões eleitorais”, tudo ao gosto do conservadorismo brasileiro.
Tem toda a razão o deputado Chico Alencar do PSOL/RJ quando diz que a reforma política só ocorreria de fato se tivesse um clima de constituinte no Brasil.
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