quinta-feira, 28 de junho de 2007

Sumida

Sumida és
lugar vazio
sensação gozada
dor indefinível

longos dias
que ficam intermináveis
e também cinzentos
postos que sem luz

seriam dias escuros
assemelhados a noites

não fossem elas
ao seu jeito próprio
também charmosas
e brilhantes

Um comentário:

Jean Scharlau disse...

Tem coisas sentidas que bem pensamos e expressamos só com poesia, e assim as suportamos, e mais. É a beleza que resgata o jovem sentido das garras de suas invejosas primas, a dor e a desdita.