Abrangente pesquisa nacional feita pelo tucanato com 3.500 inquéritos com 65 perguntas em todo o país, reforça o que empiricamente já foi incorporado ao léxico político no Brasil: Lula é sinônimo de “Lulismo”, não de PT.
Dados preliminares da pesquisa publicados no blógue do Josias de Souza revelam o seguinte:
- 56% reelegeria Lula para um terceiro mandato;
- 58% apoiaria a idéia de fechamento do Congresso Nacional;
- apesar de tudo o que aconteceu, o PT é o partido mais bem avaliado, seguido pelo PMDB e PSDB. As outras legendas ou são ignoradas ou ostentam avaliação negativa;
- 50% admite votar em 2010 num presidenciável de oposição, porém desde que não represente ruptura, mas sim continuidade e melhoria das condições atuais;
- Lula tem aprovação de 60% contra 40% de desaprovação, ao passo que FHC teve aprovação de 56% contra 44% de desaprovação;
- 40% considera os programas sociais, principalmente o Bolsa-Família e seus conexos [auxílio-gás, alimentação, etc], criação exclusiva do Lula, e apenas uma minoria de cerca de 25% identifica o DNA tucano na gênese dos programas;
- os mais conhecidos do PSDB são, em ordem: José Serra [também o mais bem avaliado], Geraldo Alckmin e Aécio Neves.
Entra e sai crise, chovem canivetes, surgem denúncias de corrupção atingindo os três Poderes, setores empresariais, políticos e adjacentes e ainda assim Lula continua forte feito rochedo.
Se conseguirá conservar este capital político e dar as cartas para 2010 com vistas ao seu retorno em 2014 [ou 2015 com mandato de 5 anos sem reeleição] é a incógnita dos próximos anos. Mas Lula cada vez mais pinta como um fenômeno de longa significação histórica que atravessará os tempos, como um Getúlio Vargas e Juan Perón.
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