O atual presidente Néstor Kirchner vai na mesma balada. Indicará Cristina Kirchner como candidata da situação à sua própria sucessão. O plano é o seguinte: ela se elege neste ano para comandar o país até 2012, quando então ele se apresenta novamente como candidato presidencial.
De acordo com pesquisas recentes, Cristina Kirchner - tratada como o “fator K” – figura na frente com 46,2% das preferências contra Elisa Carrió de centro e 11,1% do direitista Roberto Lavagna.
Independentemente da rotulação ideológica apressada que se queira fazer de Kirchner, o fato é que seu governo representa avanços importantes na nova geopolítica continental e é alentador no aspecto da recuperação da memória e da punibilidade dos crimes cometidos pela sanguinária ditadura argentina.
Seja com o “fator K” ou com qualquer outra fórmula, o fato é que é essencial manter aquele país em rumo distinto do que lhe dariam a menenismo, o direitismo e os neoliberais argentinos.
Um comentário:
Durante a palestra do Koutizzi, eu me lembrava das minhas amigas argentinas que tem verdadeiro pavor da sra. Kirschner, por considerarem-na personalista e autoritária. Veremos o que irá acontecer na Argentina, caso se consolide seu nome para a sucessão e seja eleita.
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