Mangabeira Unger, o Confúncio do Planalto [+ sobre o biografado], oferece outra chance de ouro para o Presidente Lula não ter de nomeá-lo Ministro da Secretaria Especial de Planejamento Estratégico. Confúncio do Planalto, desse modo, acrescentaria ao seu robusto currículo de pensador, o título de ex-futuro SeALOPRA ou ex-futuro SePLÉGICO.
O motivo da hora, segundo o Valor Online: numa carta enviada no dia 23 de maio à Justiça americana, Mangabeira aventou a possibilidade de acumular o cargo de ministro com o de representante legal [“trustee”] da Brasil Telecom [BrT] nos Estados Unidos. A carta, datada de 23 de maio, é parte da disputa judicial que o professor de Harvard vem travando com a BrT. No documento assinado pelo advogado David A. P. Brower e endereçado ao juiz Edward F. Donnelly, do Tribunal de Sucessões e Família de Middlesex, no Estado de Massachusetts, Mangabeira diz, por meio de seus advogados, que decidiu não renunciar ao cargo de “curador do ‘Trust’” nos Estados Unidos.
“(...) o professor”, diz a carta, “acredita, após levar em consideração a questão levantada pelo tribunal na conferência de 10 de maio de 2007, que disporá do tempo necessário para se desincumbir de suas responsabilidades como Curador e que, de fato, suas permanências mais freqüentes no Brasil poderão ecoar em benefício do ‘Trust’”.
“Assim sendo, o professor Unger estará viajando entre o Brasil e a cidade de Cambridge muito regularmente (provavelmente a cada duas semanas) e estará disponível de forma geral para cumprir a agenda deste tribunal”, diz a carta.
Mangabeira Unger, o Confúncio do Planalto, que já serviu à direita lacerdista pedindo o impeachment do presidente Lula em 2005; que já serviu a Daniel Dantas e que já serviu à BrasilTelecom, agora quer servir a dois senhores. Assumindo, explicitamente, que “suas permanências mais freqüentes no Brasil poderão ecoar em benefício do ‘Trust’”.
Depois desta, só “motivos muito superiores” e inexplicáveis justificariam a nomeação do Confúncio como Ministro SePLÉGICO. BiruTaDoSul pergunta aos seus escassos leitores se entenderiam razões para a nomeação do Confúncio mesmo nessas condições.
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