A frase final é lapidar: “Seja como for, o PT do Rio Grande do Sul tem sido uma reserva de talentos, nem sempre bem aproveitada, cuja principal credencial é estar longe do berço paulista.”.
Não se trata de xenofo
Assim como a forma paulista de enxergar e pensar o Brasil, além de autoritária, é insuficiente diante da complexa e plural realidade nacional. Esta visão, aliás, compromete o desenvolvimento harmônico e desconcentrado do país.
O PSDB é a maior síntese dessa visão autoritária e restrita; é a representação política e institucional do capital financeiro e monopolista internacional com raízes sólidas em São Paulo.
O PSDB no Rio Grande do Sul é o subconjunto regional da lógica e da prática desse PSDB. O PSDB no Rio Grande é transmissor daquele jeito dissimulado, oportunista e hiper-pragmático de fazer política para satisfazer seus interesses a qualquer custo.
Dito em linguagem figurada, o PSDB tem aquele jeito de camelô que inventa um monte de estórias tolas pra empulhar seus produtos de qualquer jeito aos mais desavisados. E que no fim ainda acredita que os tolos são os compradores que lhe dão ouvidos.
A candidata tucana ao governo do Rio Grande do Sul simboliza isso duplamente: por ser do PSDB e por ter essa índole paulista, dado sua nascença e formação fundamental ter sido em São Paulo.
Enquanto Olívio simboliza a ancestralidade e os ideais Farrapos da fraternidade, lealdade, republicanismo, igualdade e nacionalidade com respeito e soberania, Yeda é uma visão deformada de um Rio Grande pensado como uma grande praça comercial da Daslu e da “modernidade” tucana dos shoppings centers.
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