terça-feira, 10 de outubro de 2006

Uma ameaça no ar

Nas palavras de Olívio no debate da BAND, Yeda representa “uma ameaça no ar”. A candidata do PSDB se esgueirou de todas as formas para tentar demonstrar que não vai privatizar o Banrisul, a UERGS, a PROCERGS, a CEEE, mas não conseguiu.

A deputada também não foi nada tranqüilizadora para o funcionalismo. Ao contrário, fez vários malabarismos tecnocráticos para esconder o que significa exatamente o tal choque de gestão, e no que esse negócio poderia melhorar a vida dos servidores.

No primeiro turno da campanha, o choque de gestão de Yeda foi um curto-circuito, o calote nos fornecedores, o descontrole administrativo, a inexperiência e o inchaço da equipe de trabalho.

Yeda representa “uma ameaça no ar” porque por trás da idéia de choque de gestão se esconde a proposta de privatização do Banrisul e de outras empresas públicas estratégicas para o desenvolvimento do Rio Grande.

Olívio leu trecho de pronunciamento de Yeda na Câmara dos Deputados em 24/08/95, quando a deputada expôs professoralmente sua posição privatizante, dizendo que “... apóio, sem dúvida, a privatização dos bancos estatais, ...”.

O Vice de Yeda, Paulo Feijó, assume que é neoliberal e como gaúcho que é, não dissimula. Nunca escondeu suas posições radicais contra o Estado, contra o setor público e contra tudo o que não é privado ou que não pertence ao santíssimo mercado. No jornal Zero Hora de 08/10/06, o Vice de Yeda revelou claramente que, caso eleitos, realizarão o plebiscito previsto na Constituição do Estado para privatizar o Banrisul.

A ameaça, pois, aí está. É necessário espantar esta ameaça do ar assim como uma vela se apaga, aos poucos ...

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