- terem contra si provas documentais e materiais do roubo praticado contra o erário;
- não gozar do instituto da delação premiada e de não colaborar com as investigações;
- continuar escondendo a destinação dada à dinheirama roubada;
- continuar escondendo os demais envolvidos dentro e fora do Parlamento;
- ter sido flagrado com quase 200 mil reais em selos enterrados ao lado da piscina da casa de praia.
A sorte de Macalão é não ter nascido mulher, negra, pobre e batizada Angélica Aparecida de Souza Teodoro [ler mais]. Vale lembrar: Angélica ficou encarcerada numa cela fétida do Cadeião Pinheiros, na capital paulista devido à tentativa de furto de um pote de margarina de valor de R$ 3,20. Pelo tenebroso crime, cometido num momento de desespero, pois, "não agüentava ver o filho de dois anos passar fome", ela ficou no xilindró por quatro meses, teve um hábeas corpus negado e só conquistou a liberdade com o segundo hábeas corpus impetrado no STF!
O azar de Angélica é não ter nascido macho, branca, filiada ao PTB, não ter emprego na Assembléia e não ter roubado R$ 3,3 milhões para locupletar a si mesmo e a integrantes de quadrilha, ao invés de se preocupar com a fome do filho.
A cruel matemática da divisão de classes sociais é exata: a tentativa de furto de uma margarina de R$ 3,20 para aplacar a fome do filho faminto valeu a condenação de quatro anos de xilindró para Angélica, enquanto o roubo de R$ 3.300.000,00 de dinheiro público garante a Macalão o mais amplo direito de defesa. Em liberdade. Essa situação cria uma nojenta sensação de que a Injustiça vale 1 milhão de vezes mais que a Justiça.
Um comentário:
Parece que o escandâlo do Macalão é pouco assunto para a mídia gaúcha, uma pauta menor. E segue o barco da omissão, da mentira, da mistificação e da manipulação da opinião pública, no sentido de apenas pautar temas que se tratem dos desafetos desta mídia infame do RS. E o Pres. Lula à beira de prestigiar o Grupo PRBS... Que tristeza!
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