Em 1973, os Estados Unidos apoiaram e atuaram diretamente na deposição do governo socialista e assassinato do presidente democraticamente eleito, Salvador Alende. Os estrondos de bombas e os sons dos aviões sobrevoando o Palácio de La Moneda ainda podem ser ouvidos. À frente da campanha sanguinária promovida pelos Estados Unidos, o fiel aliado Augusto Pinochet.
Em 2001, Bin Laden, antigo aliado e braço armado pelos Estados Unidos para consumar o governo Talibã, no Afeganistão, comanda o semiótico ataque às torres do edifício World Trade Center. As imagens dos aviões se chocando contra os edifícios e as chamas gigantescas de fogo e dor não sairão jamais da paisagem das pessoas que vivem neste século. Ainda não é totalmente esclarecido se a família Bush e/ou integrantes do governo de George Bush mantêm negócios petroleiros com a família de Bin Laden. O que seria até irrelevante, em função dos demais vínculos.
Estas duas barbáries ligam-se coerente e logicamente como parte de uma mesma atitude do império estadounidense no mundo contemporâneo. É certo que neste 11 de setembro a mídia global, controlada pelos Estados Unidos, de onde se originam quase 90% das “notícias” consumidas no mundo, relembrará o 11 de setembro do Norte, o de 2001.
O 11 de setembro de 1973, o do Sul, continuará como escrita e lembrança da página dos povos oprimidos e agredidos. Para que a memória dos povos produzam a consciência anti-imperialista e anti-capitalista.
No saite VioMundo, do jornalista Luis Carlos Azenha, tem uma boa cobertura sobre o 11 de setembro. Vale ver ...
Um comentário:
O pior que esta mídia, monopolista, mantém sua ajuda ao goveno americano, não apenas esquecendo o 11 de setembro de Allende, mas não fazendo seu papel no que deveria para mostrar as evidências claras que apontam o governo Bush como responsável pelos atentados.
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