Em épocas em que o que mais se vê são explicações furadas, manipulação de dados e mentiras de Yeda e Rigotto para a conquista de votos, o governador-candidato teve um soluço de sinceridade na entrevista na TVCom: finalmente admitiu a paternidade pela malfadada negociação da dívida do Estado, um dos problemas que ele próprio considera representar um “sacrifício para o Rio Grande do Sul”.
O governador-candidato assumiu que a repactuação da dívida, realizada em 1997 durante a Presidência de FHC e o Governo Estadual do PMDB com Britto, foi “tremendamente perversa”. Disse mais: “eu era deputado federal, participei da negociação”.
Além disso, Rigotto também referiu os danos causados com a queda dos repasses ao Estado previstos na Lei Kandir. Vale lembrar que a retenção de valores do Rio Grande pela União foi enorme no período de FHC. À época o governador-candidato também era deputado federal – aliás foi líder do governo FHC na Câmara dos Deputados no período de criação da Lei Kandir – mas nada fez para evitar as conseqüências funestas que o descumprimento da medida trouxe para o Estado.
O governador-candidato assumiu que a repactuação da dívida, realizada em 1997 durante a Presidência de FHC e o Governo Estadual do PMDB com Britto, foi “tremendamente perversa”. Disse mais: “eu era deputado federal, participei da negociação”.
Além disso, Rigotto também referiu os danos causados com a queda dos repasses ao Estado previstos na Lei Kandir. Vale lembrar que a retenção de valores do Rio Grande pela União foi enorme no período de FHC. À época o governador-candidato também era deputado federal – aliás foi líder do governo FHC na Câmara dos Deputados no período de criação da Lei Kandir – mas nada fez para evitar as conseqüências funestas que o descumprimento da medida trouxe para o Estado.
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No trato das duas questões - a dívida e a Lei Kandir – a sinceridade de Rigotto foi parcial e seletiva, subtraindo suas funções nos governos Britto e FHC.
2 comentários:
Ele é o próprio "homem que não estava lá".
Olívio Dutra apontou o problema da dívida tão logo assumiu o governo, porém jamais foi ouvido. Quando Rigoto, o meigo, lhe sucedeu, tal problema passou a ser central na administração do Estado, tanto pela ótica do governo quanto pela da RBS, tudo isso, claro, sem que jamais os nomes fossem dados aos bois, tal como fez agora o meigo.
Caro Maurício, é isso aí. Nessas horas eleitorais, a turma se metamorfoseia e na maior desfaçatez ilude o povo.
Abraços
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