quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Silêncio monumental

A um mega-escândalo eleitorial, corresponde um silêncio monumental.
Fiel a este mantra, a imprensa gaúcha simplesmente ignorou a denúncia provada e comprovada de uso desbragado da máquina pública na campanha de Rigotto, Simon, Padilha e Alceu Moreira - todos do PMDB.
O caso aconteceu em Imbé, cidade do litoral norte gaúcho governada pelo PMDB, onde o comitê eleitoral foi convertido numa repartição pública de saúde para realizar campanha de vacinação infantil contra a poliomelite no dia nacional de vacinação.
Tudo dentro das melhores normas de saúde pública: um funcionário público habilitado e uniformizado e as vacinas adequadamente acondicionadas em caixas térmicas do Ministério da Saúde. E tudo tão fora das normas de decência.
Coisas do PMDB: tem tanto compromisso com a saúde que nas eleições transforma seus comitês eleitorais em postos de atendimento.
Mas no governo tira dinheiro da saúde [nos últimos dias a Justiça mandou o governo atual devolver R$ 368 milhões na conta da saúde], abandona os Municípios e hospitais à própria sorte, fecha o Lafergs e deixa a população sem remédios.

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