quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Gilmar Mendes na Coréia. Clandestinamente?!?!

Mesmo que, por força de Lei se ignore o teor [ainda que muito revelador da suposta “independência” da Justiça – sic!] da conversa gravada que foi mantida por Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal, com o Senador Demostenes Torres, é inevitável concluir que ao menos o episódio da gravação teve um mérito: obrigou Gilmar Mendes a divulgar sua agenda institucional ao cancelar uma viagem declarada como oficial.

Assim, ao menos a Nação tomou conhecimento que o Presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil faria uma viagem oficial [?] à Coréia do Sul. Se não tivesse ocorrido o episódio da conversa gravada clandestinamente, a viagem de Gilmar Mendes passaria desapercebida, até mesmo “clandestina” para a sociedade que lhe paga o maior salário do País acrescido de mordomias diversas, como carro, motorista particular, casa funcional e sabe-se lá mais o quê.


Qual o motivo da visita que o Presidente do STF à Coréia do Sul nem o mais bem informado habitante de Seul deve saber informar. Devem haver motivos transcendentais que justifiquem uma viagem do Presidente da mais alta Côrte Judicial do Brasil à Coréia do Sul!


Bem faria Sua Excelência, o Ministro Gilmar Mendes, se revelasse à Nação o motivo, a agenda, a comitiva e os compromissos que teria na Coréia do Sul. O espírito público recomendaria também que os custos da viagem fossem divulgados. Tudo para que tal viagem oficial não passe como um ato clandestino e secreto do Presidente do STF.

Um comentário:

alex santos disse...

Falando nisso, fica a perguna: Eles bem que podiam divulgar as viagens feitas nestes últimos anos pelos ministros do STF, quanto gastam em cartões de crédito ou contas tipo B, etc...Transparência nos olhos dos outros é refresco.