segunda-feira, 5 de maio de 2008

O ciclone, o Fogaça e a Yeda

A desestruturação dos serviços públicos ficou super evidente neste final de semana diante do ciclone [não o colorado, mas o climático] que atingiu o Rio Grande do Sul e sua bela e doce capital Porto Alegre.
Apesar de todas as previsões de que o ciclone chegaria, de que seria forte e que adquiriria ventos de mais de 100 Km/h [imagine-se uma colisão de carros nesta velocidade para saber-se o quão sérias seriam as conseqüências], tanto o governo municipal [Fogaça] quanto estadual [Yeda] demonstraram não só incompetência e despreparo, mas também o desdobramento de suas opções governamentais de desestruturar serviços essenciais para a população.
Os órgãos da defesa civil municipal e estadual passaram o final de semana batendo cabeça e deixaram bairros a descoberto e milhares de pessoas sem energia elétrica e ameaçadas com a destruição e queda de árvores nas residências e vias públicas. Faltou coordenação e planejamento prévio entre SMAN, Corpo de Bombeiros, Brigada Militar, CEEE, SMOV, DEP, Defesa Civil e outros órgãos. Ficaram faltando os técnicos e equipes de emergência que não são repostos no serviço público.
Os ciclone [não o colorado, mas o climático], por isso, mais que um problema factual, é a revelação do fracasso dos governos Yeda e Fogaça que desestruturam os serviços públicos no Estado e na capital, mas que em tempos pré-eleitoriais abundam na propaganda e publicidade falaciosas.

ET: vale a consideração de que, no caso da CEEE, é até compreensível o descalabro da companhia, pois sabe-se hoje que seus ex-dirigentes Delson Martini e Antonio Dorneu Maciel, ao invés de dirigirem-na, estavam firmemente envolvidos com o Detran e a gestão dos negócios de mais de quarenta milhões.

Um comentário:

alex santos disse...

Pelo que se vê, Yeda e Fogaça estão gastando o mesmo tempo que Mianmar para recuperar nossa terra das mazelas climáticas...