sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Mais SUS: mais vida e menos crise

Jussara Cony

Há consenso, hoje, na discussão sobre o que se convencionou denominar “crise da saúde”, prevalecendo a visão de que o SUS é uma política essencial para a superação das dificuldades e não causa dos seus entraves. A realidade mostra que há crise onde o SUS não está adequadamente implantado, financiado e gerido.

As dificuldades do SUS advêm da própria magnitude e generosidade desse sistema que visa assegurar acesso gratuito e universal a mais de 170 milhões de pessoas, prestando desde assistência básica à medicina nuclear.
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Um comentário:

Claudinha disse...

Biruta, importantíssimo texto da Cony. O valor repassado pelo Governo Federal ao nosso estado para a área da saúde era um dado que eu buscava há algum tempo e na página do Ministério da Saúde estava complicado encontrar. O que ela escreve a respeito de rotinas de alta complexidade é a mais pura verdade. Qualquer conveniado de assistência médica privada, ao necessitar realizar cirurgias e/ou exames mais caros, termina batendo na porta do SUS, porque o convênio se recusa a bancar o procedimento. Nestas horas, não há vozes indignadas bradando contra tais "serviços privados". No mais, o secretário estadual da saúde deveria trocar o sobrenome "Terra" para "Madeira" tamanha cara-de-pau do indivíduo em reclamar do Governo Federal, ao ser cobrado pelos 4% aplicados na saúde pelo Governo Yeda (mesmo índice do gov. Rigotto, quando tb foi secretário desta pasta). Disse ele, mais ou menos assim: " o governo federal repassava 60% ao estado e agora repassa 48%". Se em porcentagem quer dizer muita diferença, 48% nos dias de hoje deve ser um valor bem maior que os 60% repassados anteriormente. Ou seja, escamoteia-se os valores brutos por porcentagem, numa matemática mistificadora para livrar a cara dos responsáveis pela dengue, rubéola e febre amarela em nosso estado.