O episódio decorreu de vários fatores combinados que sintetizam o descalabro dos serviços públicos da capital sob a administração do prefeito Fogaça e seu condomínio partidário de sustentação. Foi a conjugação de chuva intensa com obra sem planejamento, duvidosa qualidade técnica do trabalho executado e desconexão entre os órgãos municipais envolvidos na mesma ação.
Isto tem sido a regra do governo municipal em relação às obras e serviços públicos. Basta se observar atentamente a forma como os serviços públicos vêm sendo executados
Obras simples e rotineiras de manutenção de ruas, por exemplo, são executadas em horários inadequados, sem planejamento e causam transtorno ao trânsito de regiões inteiras, não só dos pequenos trechos em reparos.
Outras obras mais estruturantes de esgotamento sanitário ou de telecomunicações comprometem regiões amplas simultaneamente, não têm cronograma confiável e demoram meses seguidos até a conclusão, depois de terem os mesmos serviços feitos e refeitos diversas vezes.
A coleta de lixo também segue o mesmo padrão de desordem: é realizada em horários de movimentos intensos, não há regularidade diária e a qualidade é deplorável – vide a sujeira em que se encontra a cidade.
Na época da Administração Popular, assuntos de muito menor relevância mereciam denúncias espalhafatosas em telejornais, capas de jornais, comentários diuturnos nos programas de rádio e debates a fio.
Mas os tempos são outros e Porto Alegre é governada pelo cavalo do comissário. Por isso Zero Hora não repercutiu o ônibus atolado no buraco do desgoverno municipal, assim como não publica os inúmeros problemas cotidianos que denotam a queda impressionante da qualidade dos serviços municipais.
Um comentário:
É importante que opinião pública de Porto Alegre comece a se manifestar e apontar o engodo eleitoral que está sendo a gestão Fumaça. Prometeram e não cumpriram fazer mais e melhor, nem em manter oque estava sendo feito. Mentiram e ludibriaram os eleitores.
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