Nos três estados do Sul, entretanto, apesar de ter melhorado a votação em relação ao primeiro turno, Lula ficou atrás de Alckmin, se convertendo numa espécie de teto de votação para os candidatos aliados aos governos estaduais.
Houve uma nítida correlação entre a votação de Lula e os resultados de Olívio no Rio Grande do Sul, de Amin em Santa Catarina e de Requião no Paraná, assim como houve equivalência de desempenho entre Alckmin e seus aliados nesses Estados, como se observa no quadro abaixo:
PARANÁ | ||
LULA | 2.663.423 | 49,25% |
REQUIÃO | 2.668.611 | 50,10% |
ALCKMIN | 2.744.697 | 50,75% |
OSMAR DIAS | 2.658.132 | 49,90% |
SANTA CATARINA | ||
LULA | 1.481.344 | 45,47% |
AMIN | 1.511.916 | 47,29% |
ALCKMIN | 1.776.776 | 54,53% |
LUIZ HENRIQUE | 1.685.184 | 52,71% |
RIO GRANDE DO SUL | ||
LULA | 2.811.658 | 44,65% |
OLÍVIO | 2.884.092 | 46,06% |
ALCKMIN | 3.485.916 | 55,35% |
YEDA | 3.377.973 | 53,94% |
Em todas as situações, Lula teve votações e percentuais muito próximos dos candidatos aliados, porém Lula sempre teve desempenho inferior aos aliados. E o oposto é percebido no desempenho de Alckmin, que teve votações e percentuais muito próximos dos seus aliados e sempre obteve desempenho superior às candidaturas aliadas.
Neste contexto, é admissível pensar-se que a candidatura de Lula favoreceu as candidaturas aliadas onde ele teve bom desempenho, mas o desempenho de Lula impediu o crescimento das candidaturas aliadas onde o próprio Lula teve desempenho ruim.
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