quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Fórum Social Mundial de 2009 na Bahia

O Governador eleito da Bahia, Jaques Wagner, já manifestou oficialmente a disposição em apoiar a realização da etapa mundial do Fórum Social Mundial [FSM] de 2009 na Bahia. O compromisso foi expressado pelo próprio Jaques Wagner a integrantes de organizações brasileiras e internacionais que fazem parte do Conselho Internacional do FSM que lhe sondaram sobre esta possibilidade.

A partir desta importante sinalização do futuro governo baiano, as organizações que idealizam o retorno do Fórum ao Brasil em 2009 começam a mobilizar outras entidades para amadurecerem a idéia durante a próxima reunião do Conselho Internacional do FSM que ocorrerá em Nairóbi, no Quênia, em janeiro do próximo ano, por ocasião do VIIº Fórum Social Mundial.

Após a quinta edição do Fórum, realizada em janeiro de 2005 em Porto Alegre, o processo do Fórum continua se reunindo anualmente, porém alternando edições policêntricas [descentralizadas e simultâneas em todos os continentes] com edições centralizadas. É por isso que o VIº FSM ocorreu em 2006 na forma de edições policêntricas, sendo das Américas na Venezuela [Caracas], da Ásia no Paquistão [Karachi] e da África em Mali [Bamako]. O VIIº Fórum acontecerá novamente na forma de um encontro mundial centralizado na cidade de Nairóbi, no Quênia, de 20 a 25 de janeiro de 2007.

Na última reunião do Conselho Internacional do Fórum [outubro, Itália] foi decidido que em 2008 ocorrerão encontros espalhados por todos os cantos do planeta, uma “jornada de mobilização mundial” do FSM em data próxima a do Fórum Econômico de Davos. Na mesma reunião, o Conselho Internacional também abriu a reflexão acerca da etapa mundial do Fórum em 2009. Daí a razão para que alguns setores tenham consultado o governo Jaques Wagner com o objetivo de garantir o IXº FSM no Brasil, mais precisamente na Bahia, “com axé, trio elétrico, muito amor e na véspera do carnaval”, nas palavras animadas de uma amiga do Biruta do Sul.

Mas ainda há muito trabalho a ser feito para que a etapa mundial de 2009 do Fórum ocorra no Brasil. Curiosamente, os principais oponentes à realização do encontro no Brasil são setores brasileiros que compõe o Comitê Brasileiro e que ainda exercem relativo peso de opinião no Conselho Internacional. Nos próximos meses, a “geopolítica do Fórum” será sacudida com as tensões sobre a continuidade do processo e a respeito da melhor opção estratégica para a etapa mundial de 2009. É preciso que os setores brasileiros que se opõe à idéia de retorno ao Brasil – na maioria “ongueiros” –, se conscientizem da importância que joga o Brasil na alteração da correlação mundial de forças contra o neoliberalismo.

Um comentário:

BLOGGER disse...

GOSTARIA DE ENCONTRAR AMANDA AMORIM BASTA,GOSTARIA DE SABER SE AINDA RESIDE NA CIDADE DE WAGNER,POIS SEU IRMÃO GEOVANY QUE NAO VE A 16 ANOS QUER TER CONTATO AGRADEÇO..