sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Intelectuais e vida pública
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
Neoliberalismo espanta Fórum de Porto Alegre
Lamentavelmente Porto Alegre e o Rio Grande perderam a condição de sede permanente das etapas mundiais do Fórum no Brasil. E isso é conseqüência dos governos e políticas neoliberais surgidas no Estado e na capital.
Fórum Social Mundial de 2009 na Bahia
A partir desta importante sinalização do futuro governo baiano, as organizações que idealizam o retorno do Fórum ao Brasil em 2009 começam a mobilizar outras entidades para amadurecerem a idéia durante a próxima reunião do Conselho Internacional do FSM que ocorrerá em Nairóbi, no Quênia, em janeiro do próximo ano, por ocasião do VIIº Fórum Social Mundial.
Após a quinta edição do Fórum, realizada em janeiro de 2005
Na última reunião do Conselho Internacional do Fórum [outubro, Itália] foi decidido que em 2008 ocorrerão encontros espalhados por todos os cantos do planeta, uma “jornada de mobilização mundial” do FSM em data próxima a do Fórum Econômico de Davos. Na mesma reunião, o Conselho Internacional também abriu a reflexão acerca da etapa mundial do Fórum em 2009. Daí a razão para que alguns setores tenham consultado o governo Jaques Wagner com o objetivo de garantir o IXº FSM no Brasil, mais precisamente na Bahia, “com axé, trio elétrico, muito amor e na véspera do carnaval”, nas palavras animadas de uma amiga do Biruta do Sul.
Mas ainda há muito trabalho a ser feito para que a etapa mundial de 2009 do Fórum ocorra no Brasil. Curiosamente, os principais oponentes à realização do encontro no Brasil são setores brasileiros que compõe o Comitê Brasileiro e que ainda exercem relativo peso de opinião no Conselho Internacional. Nos próximos meses, a “geopolítica do Fórum” será sacudida com as tensões sobre a continuidade do processo e a respeito da melhor opção estratégica para a etapa mundial de 2009. É preciso que os setores brasileiros que se opõe à idéia de retorno ao Brasil – na maioria “ongueiros” –, se conscientizem da importância que joga o Brasil na alteração da correlação mundial de forças contra o neoliberalismo.